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Governança das ações de garantia da alimentação saudável: certeza de processos democráticos para assegurar o direito de todos/as à alimentação. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: Ações de comunicação: Divulgar a importância dos conselhos, fóruns e políticas públicas de alimentação e controle socioambiental; o atual desmonte que vêm sofrendo as políticas públicas e suas consequências frente à garantia do direito básico à alimentação, previsto na Constituição Federal. Incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Criar narrativas e campanhas que ... Leer másesclareçam que o agronegócio não produz alimentos para as pessoas. A campanha do agronegócio de commodities (“Agro é Pop, Agro é Tudo”) se apropriou da agenda da alimentação para esconder interesse de grandes empresas e apropriação política de discurso. É importante utilizar todos os meios de comunicação, inclusive o rádio. Produção de alimentos: Estimular a produção de alimentos saudáveis através de um processo educativo com os produtores da agricultura familiar convencional. Fomentar a agricultura familiar e as políticas de produção e acesso aos alimentos sem agrotóxicos. Manter a mobilização do legislativo e dos Fóruns Estaduais de combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos. Valorizar e viabilizar o extrativismo, considerando a importância das populações tradicionais neste processo, em especial, as mulheres quebradeiras de coco, marisqueiras, indígenas e seus saberes. Fortalecimento da Governança: Fortalecer os Conselhos Estaduais e Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional que têm sobrevivido ao desmonte e ao desafio de continuar agindo junto ao Ministério Público, para fazer valer o seu papel e as ações acordadas. Assegurar instituições da sociedade civil como "espaços" de debate para reconstrução do mecanismo de controle social e todo sistema. Constituir parcerias para cobrar dos governantes políticas eficazes que restabeleçam as estruturas formais de governança e os aportes de recursos para garantia do direito à alimentação. As grandes centrais de abastecimento estaduais (CEASAs) devem se mobilizar para garantir alimentação às populações mais vulneráveis. Proteger o Programa Nacional de Alimentação Escolar dos ataques que vem sofrendo (por projetos de lei que visam excluir prioridades de compras feitas dos produtores familiares e comunidades tradicionais, bem como que visam violar diretrizes do Guia Alimentar Brasileiro). Defender e valorizar os grupos minoritários, mulheres, povo negro, quilombolas e comunidades. Quem deverá implementar? A sociedade civil, os movimentos sociais, os conselhos e toda a população, articulados com o Ministério Público e sobretudo apoiados pelas esferas dos governos Federal, Estadual e Municipal. Como avaliar o progresso? Restabelecimento do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, principal mecanismo de controle social - extinto no primeiro dia do atual governo – e demais conselhos. População informada sobre seu direito básico à alimentação, garantido pela Constituição Federal, e sobre os impactos dos sistemas alimentares na sua saúde, na sociedade e no meio ambiente. O Ministério Público, as Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais agindo para garantir o direito à alimentação de todos os brasileiros. Redução da insegurança alimentar, medida pela escala EBIA, objetivando alimentação saudável para todos. Desafios que podem ser antecipados A governança das políticas públicas só se realiza se os governos responsáveis estiverem comprometidos com a sociedade, no sentido de fazer valer direitos que foram adquiridos e garantidos junto às institucionalidades criadas para isso. Como existir governança sem governo? Há uma ausência do Governo Federal e das estruturas criadas para a garantia das ações voltadas para a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que foram desorganizadas ou destruídas. Recompor os Conselhos Municipais e Estaduais que dialogam com os poderes públicos para criação de políticas eficazes. Reverter o cenário causado pela extinção do CONSEA Nacional feito por um governo que não apoia a participação social e não tem interesse pela realização por meio de processos democráticos. Leer menos

Inocuidade dos alimentos e garantia de uma alimentação cada vez mais adequada, saudável e segura para todos/as. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: Criar mecanismos de rastreabilidade dos produtos da agricultura, pesca e extrativismo familiar, de comunidades indígenas, comunidades quilombolas e demais comunidades tradicionais, com regras sanitárias mais simples que viabilizem alimentos seguros e certificados para o mercado, além de sistema que classifique a relação entre a produção do alimento e seu custo socioambiental. O conceito de alimentação segura deve inclu... Leer másir questões do uso de agrotóxico na produção, da violência em razão da disputa de terras, e do impacto climático pelo desmatamento. Fortalecer redes de agricultura familiar, pescadores/as artesanais, extrativistas, tornando-as mais integradas. Fomentar parcerias das cooperativas com os movimentos sociais, associações e entidades que defendem a produção agroecológica e a segurança e soberania alimentar. Promover o acesso das comunidades e pequenos produtores à terra, à água, à assistência técnica e a tecnologias para a produção e comercialização de alimentos seguros, com o apoio dos órgãos públicos, institutos de pesquisa e universidades. Introduzir saberes tradicionais e novos modelos de produção agroecológicos, como bioinsumos, agroindústria familiar para circuitos curtos, além de produtos diferentes dos convencionais. Recuperar as sementes crioulas, símbolo da preservação da agrobiodiversidade. Considerar as especificidades regionais e as lutas dos movimentos dos povos tradicionais do país nas ações de segurança alimentar e nutricional, vinculando-as à construção e à preservação de marcos legais e conceituais que reforcem as raízes culturais desses povos, além de reconhecerem a relação do alimento com a medicina tradicional preventiva e rituais históricos. Monitorar a violência no campo e criar canais de denúncia, um dos espaços que o extinto CONSEA (Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional) ocupava. Quem deverá implementar? As ações devem ser tomadas pelo governo/poder público, mas na prática, isso ocorre e deve ocorrer também por meio da sociedade civil. Algumas ações podem ser tratadas a partir da iniciativa de conselhos e fóruns populares, além de campanhas que articulem parte das ações sugeridas. Na ausência da iniciativa do governo, as ações possíveis devem ser tomadas pela própria sociedade civil, através de mecanismos de articulação das instituições da sociedade civil. Como avaliar o progresso? Retomar e fortalecer os conselhos de política alimentar com participação social. Fortalecer os canais de denúncia e os mecanismos de garantia e monitoramento do direito humano à alimentação adequada, inclusive internacionais. Criar fóruns de agricultura familiar com todos os setores da sociedade. Ampliar os sistemas e mecanismos de garantia/selos, com agricultores participando do processo de certificação. Estimular o uso de aplicativos, pelos consumidores, para a avaliação da qualidade dos alimentos. Desafios que podem ser antecipados: Dificuldade de acesso aos recursos públicos ou a fundos locais de investimento para pequenos produtores. Bloqueio no recebimento de recursos internacionais, inclusive de doações para apoio à conservação do meio ambiente. Produtores e extrativistas com dificuldade de acesso à internet e suas ferramentas. Exclusão digital e conectividade escassa. Falta de acesso a técnicas e tecnologias adequadas para a matriz de produção de alimentos seguros, saudáveis e sustentáveis conectados a cada território e bioma. E de reconhecimento formal de quem produz, especialmente das mulheres, jovens e ações coletivas. Retrocesso na política de acesso à terra, e a destruição das políticas públicas e instrumentos de apoio à agricultura familiar. Fraqueza da governança alimentar, especialmente dos bens comuns como pesca, irrigação comunitária e aspectos fundiários. A governança deve caminhar para a criação de espaços como o Conselho Nacional de Segurança Alimentar, que poderiam recomendar ações para uma alimentação saudável e segura. Leer menos

Não houve o apontamento de discordâncias e todos ficaram à vontade para colocar o seu ponto de vista. Embora os participantes pertencessem a diferentes realidades, tanto da cidade quanto do campo, havia uma ligação comum representada por suas participações em ações de combate à insegurança alimentar ou à defesa de direitos. As opiniões foram colocadas de forma muitas vezes complementar , com posição independente e representação territorial de cada participante, o que trouxe uma visão diversificada sobre uma ação que tinha o mesmo objetivo. Embora tenha havido um acordo nos ... Leer mástemas mais importantes, há que se destacar a diferença de ênfase colocada pelas pessoas de origem diversa, seja do ponto de vista regional ou rural/urbana, seja do ponto de vista de suas representações institucionais. Assim, por exemplo, pessoas do Norte do Brasil enfatizaram mais a questão dos alimentos naturais produzidos de forma sustentável; os representantes das organizações de produtores enfatizaram a importância da agricultura familiar na alimentação saudável; etc. Leer menos

Alimentação saudável por toda parte: territórios fortalecidos para que todos/as tenham acesso à alimentação saudável Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: Distribuição/ acesso: Garantir que o comércio varejista - privilegiado no abastecimento da população com a diminuição de feiras de alimentos in natura - promova alimentação saudável. Ao mesmo tempo, que se estimulem as feiras locais e redes solidárias para garantir abastecimento de alimentos saudáveis em comunidades isoladas e tradicionais, para além do que elas mesmas produzem. O acesso depende da oferta... Leer más mas também do poder de compra, assim, é também importante demandar garantia da renda mínima para todos. Marketing/ propaganda: Necessidade de regulação da propaganda sobre alimentos ultraprocessados, principalmente em escolas e disseminar em escala o guia alimentar brasileiro. Destaque do papel do produtor familiar: Necessidade de maior reconhecimento da importância do agricultor (que deverá estar mais presente na formulação de políticas e na revisão do plano diretor de sua cidade), e da agricultura urbana enquanto prática que garante autonomia na escolha de alimentos das comunidades, fomentando a prática com estratégias de compra pública, acesso a matéria prima e políticas de fomento. O incentivo ao processamento artesanal de alimento comunitário se apresenta como uma grande oportunidade de diversificação e geração de renda. Aproximação produtor/ consumidor: Aproximar quem produz e quem consome, através de um processo de educação e construção de consciência alimentar, de desenvolvimento de turismo de base comunitária (principalmente junto a comunidades tradicionais) Quem deverá implementar? Necessidade de espaços de liderança comunitária e articulação de movimentos locais em diversos territórios, que permitam a participação dos produtores de alimentos / pescadores artesanais / comunidades tradicionais nas tomadas de decisão. O poder público, tanto a nível federal como estadual e local, tem papel fundamental na defesa e proteção de políticas de segurança alimentar e nutricional, na construção de estruturas de governança eficazes - como a formação de frentes parlamentares de segurança alimentar e nutricional -, e na regulação de propaganda de alimentos ultraprocessados. Educadores e profissionais de saúde podem apoiar a construção de uma cultura de alimentação saudável. Como avaliar o progresso? Para avaliar o progresso é fundamental: governança, dados e transparência, alinhamento intersetorial. A retomada de estruturas de governança com participação popular, que execute papel fiscalizador e orientador na construção de políticas nos 3 níveis de governo - Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional, Conselhos de Saúde, Conselhos de Agricultura familiar. Porém, para monitorar e fiscalizar as ações e para uma boa gestão, é fundamental (i) a existência de dados e informações coletadas de forma transparente e acessíveis a toda a população, indicando determinantes socioeconômicos da segurança alimentar e nutricional, e (ii) sistemas de informação que embasem as políticas sociais. Essas informações e dados deverão ser compartilhados e deverá existir uma articulação em rede, entre diversos atores chave, com apoio de universidades, para promover encontros, intercâmbio e trocas - como um mapa de redes ativas e reunião do trabalho de diferentes observatórios sociais locais e nacionais. Desafios que podem ser antecipados Para além dos desafios intensificados pela pandemia, antecipam-se desafios de acesso à informação e infraestrutura técnica e digital dos agricultores. No momento, garantir liberdade de expressão e estruturas democráticas de poder é desafio no contexto brasileiro. É importante que sejam desenhadas novas estratégias de fortalecimento dos movimentos, para que possam ser reivindicadas políticas públicas que defendam a soberania alimentar da população, que descriminalizam e protejam práticas de produção de alimentos de comunidades tradicionais, e que assegurem a permanência destes em seus territórios, onde têm acesso a alimentos saudáveis e possibilidades de produção. Leer menos

Conhecendo a comida saudável... e a não saudável: consumidores informados e educação nutricional garantida. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: Sensibilização: O Programa Nacional de Alimentação Escolar é uma importante estratégia de promoção da alimentação saudável, pela oferta do alimento, ou pelas atividades de Educação Alimentar e Nutricional vinculadas ao programa que promovem mudança de hábitos alimentares. É preciso sensibilizar gestores sobre a importância da alimentação escolar, orientar sobre higienização de alimentos, hábitos alimentares,... Leer más importância do respeito às culturas alimentares tradicionais, e compra de alimentos dos agricultores/pescadores/extrativistas familiares. A sensibilização deverá se estender a toda a população, via: programas de educação alimentar - tanto sobre alimentação saudável como sobre a sua territorialidade, informando sobre o alimento de forma transparente e simples de entender; campanhas promovidas por órgãos de defesa do consumidor; ações de combate a fake news sobre o que é (ou não é) alimentação saudável. Formação e capacitação: Renovar a formação em gastronomia, trazendo seu papel social e perspectiva holística da atividade, bem como resgatar a importância do cozinheiro cotidiano e não só dos chefs famosos. É urgente no cenário atual a formação de profissionais do sistema alimentar para serem capazes de atuar no combate à fome, através de conteúdos que orientem sobre a valorização do alimento e seus impactos na saúde das pessoas e do planeta. O trabalho conjunto entre professores e monitores, para capacitação sobre alimentação e nutrição entre profissionais de escolas também é importante. Distribuição de alimentos: Feiras solidárias e agroecológicas para facilitar o acesso da população ao alimento saudável, promover envolvimento comunitário e a ressignificação do alimento produzido. É importante garantir condições para o desenvolvimento de ações conjuntas entre universidades e banco de alimentos, para formar cestas com alimentos frescos e menos processados. Quem deverá implementar? Vários setores da sociedade, governos locais, gestores, escolas, academia, sociedade civil, e diferentes profissionais: a sociedade civil tem força para demandar a manutenção de programas já existentes, assim como para movimentar outras iniciativas que se façam necessárias para garantir o acesso e a informação sobre alimentação saudável; o poder público pode desenvolver políticas que orientem sobre o que é alimento saudável e influenciar para além dos muros da escola; a mulher tem um papel social central na ressignificação do alimento; profissionais, como nutricionistas, devem ampliar seu papel e órgãos como os conselhos de política alimentar são quem deve representar a sociedade nas discussões. Como avaliar o progresso? Para avaliar o progresso é fundamental que os processos de acompanhamento dos programas educacionais existentes nas escolas sejam cumpridos. O controle social dentro das comunidades também é uma boa estratégia de monitoramento. Desafios que podem ser antecipados • capacitação e sensibilização: os gestores nem sempre estão sensibilizados, nem os profissionais capacitados, sobre a dimensão territorial do alimento e sua visão holítistica. A equipe nutricional poderá não ser conhecedora da cultura alimentar das comunidades locais, evitando que a educação alimentar seja considerada importante nas escolas ou devidamente implementada, e que o cardápio escolar possa atender os diferentes grupos. • infraestrutura: inexistência de infraestrutura mínima para produção de refeições baseadas em alimentos in natura (por exemplo, a ausência do gás em muitas residências) prejudica a alimentação saudável. • aplicação do programa: dificuldade de aplicação da legislação vigente, interrupção da oferta da alimentação escolar e das atividades educativas durante a pandemia. É também um desafio contornar exigências legais de presença de nutricionista nas escolas para permitir, por exemplo, que alimentos das hortas escolares possam ser consumidos nas escolas. ° informação: desafio de combater notícias falsas sobre alimentação saudável e trazer informações e dados diversos que apontem para a participação de todos dentro do sistema alimentar. Leer menos

Ações emergenciais de combate à fome: reações da sociedade civil geram aprendizado coletivo. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: A alimentação surge como tema central na pandemia, com potencial de impactar projetos locais em todo o território. É urgente assegurar autonomia no acesso a alimentos, seja pela garantia de renda mínima, seja incentivo à produção local de alimentos. Gênero: priorizar ações de Segurança alimentar com recorte de gênero - reconhecer o papel central das mulheres na gestão alimentar do lar e assegurar sua segurança alimentar; promover... Leer más educação e formação para geração de renda para garantir autonomia e acesso à alimentação saudável. Alimentação escolar: Garantir acesso à alimentação saudável gratuita e universal nas escolas. Emergencial vs estruturante: realizar mutirão contra a fome mas entendendo que a urgência da fome não é suficientemente atendida pela sociedade civil. Fundamental reivindicar por políticas públicas de garantia de renda mínima permanente, controle de preços, fortalecimento de programas existentes, estruturas de governança participativa e acesso a equipamentos como cozinhas comunitárias. Produção de alimentos: Apoiar e incentivar a produção de alimentos dentro das comunidades urbanas e junto aos povos tradicionais para assegurar o acesso à alimentação saudável em diversos territórios, através de instalação de hortas comunitárias na periferia, com manejo orgânico, e estimulado pelas compras populares, e garantir a continuidade da produção existente, com crédito para os pequenos produtores e fluxo de comunicação entre campo e cidade. Doação de insumos, ferramentas e equipamentos de trabalho para os produtores de alimentos. Quem deverá implementar? O governo é fundamental na construção de políticas públicas, considerando as diferenças de cada região e sua cultura, por exemplo em programas de educação alimentar. A sociedade civil pode também agir, promovendo maior articulação entre trabalhadores do campo e cidade fortalecendo o elo entre o campo e a cidade, monitorando e dando subsídio para as ações chegarem nas pessoas mais vulneráveis e pressionando o estado na garantia de direitos (advocacy). Pesquisadores são fundamentais para criar informação com base em pesquisas que apoiem na formulação de políticas. Como avaliar o progresso? Existem programas e métodos de mensuração bem sucedidos que deverão ser readequados e assegurados. Deverão ser implementadas pesquisas frequentes que monitorem indicadores de progresso do combate à fome e a sociedade civil poderá monitorar essas ações, para isso deverão se fortalecer os espaços de sua participação, como os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional. O Ministério Público federal e estaduais podem ser parceiros e promover diálogos para promover e mediar a sensibilização de gestores no sentido de que o alimento de programas públicos respeite a cultura local. A FUNAI (agência de apoio aos povos indígenas) poderia ser uma instância de apoio aos povos indígenas, a exemplo do que tem realizado o Ministério Público Federal do estado do Amazonas. Desafios que podem ser antecipados Falta de vontade política para executar; desafio da dimensão territorial do país para incluir a diversidade de toda a sociedade; dificuldade de diálogo entre sociedade civil, campo e cidade para a elaboração de políticas públicas que representem o resultado desse diálogo; desafio do acesso à terra para cultivo e autonomia, reconhecendo o conhecimento dos povos tradicionais na produção de alimentos. Ao nível urbano, existe o desafio de elaborar planos municipais que promovam diálogos transversais e com diversidade de atores participantes. Leer menos

Ações governamentais de combate à insegurança alimentar: respostas emergenciais dadas em tempo, além das respostas estruturais fortalecidas. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: O Brasil saiu do mapa da fome porque conseguiu conceber um programa intersetorial, que foi e está sendo desestruturado pelo governo federal desde 2016, resultando em grave insegurança alimentar, acelerada pela pandemia. É urgente retomar tanto os programas federais que foram extintos, quanto os orçamentos dos programas que permaneceram, e fortalecer estas políticas públicas: - Auxílio emerg... Leer másencial de renda enquanto a pandemia perdurar. - Recriação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional nacional. - Programas de transferência de renda governamental: renda mínima perene, “bolsa família” e reajuste do salário mínimo para reativar a economia. - Programa de transferência de renda no modelo que está sendo proposto nos EUA pelo Presidente em exercício. - Compras Institucionais: Programa de Aquisição de Alimentos (compra pública de produtores/pescadores/ extrativistas familiares e comunidades tradicionais para doação a populações vulneráveis via banco de alimentos, ou formação de estoques públicos), Banco de Alimentos, Programa Nacional de Alimentação Escolar (compra pública de produtores/pescadores/ extrativistas familiares e comunidades tradicionais para a alimentação escolar). - Estratégia Fome Zero, Programa de Cisternas (segurança hídrica para territórios do semi-árido brasileiro), Água Para Todos e Luz Para Todos (programas de segurança hídrica e energética). - Incentivo à agricultura familiar: programas de crédito e financiamento como o Pronaf e o Plano Safra Agricultura Familiar, e incentivo às feiras livres. - Manutenção dos programas de educação e saúde. - Políticas de combate à insegurança alimentar, como o marco legal de Segurança Alimentar e Nutricional, devem ser cumpridas, colocadas no centro do debate e pensadas no longo prazo como políticas de Estado, e não apenas como políticas de um governo. Quem deverá implementar? A esfera federal tem papel fundamental, entretanto, nos últimos 5 anos, vem se omitindo, apesar do direito à alimentação estar previsto na Constituição. Com o desmonte das políticas estruturantes federais, estados e municípios precisam se organizar para implementar soluções de combate à insegurança alimentar ao nível local. A sociedade civil tem papel fundamental de cobrança do cumprimento das leis e de que sejam priorizados os projetos sócioambientais. Como avaliar o progresso? - O número de pessoas em situação de extrema pobreza, considerando que “a fome é fruto da extrema pobreza”. Programas de transferência de renda possuem efeito multiplicador no combate à insegurança alimentar, pois ao mesmo tempo que oferecem condições para que a extrema pobreza seja combatida, dão autonomia para que chefes de família decidam quais alimentos comprar. - Acompanhamento dos orçamentos federais, municipais e estaduais, tendo como princípio norteador os repasses às políticas focadas em Segurança Alimentar e Nutricional. Nesse contexto, pode-se pensar em compras institucionais, crédito e fomento para a agricultura familiar, diálogo campo-cidade, além de instrumentos para fomentar bancos de alimentos para regulação de preços e mecanismos de compras públicas mais eficientes. Vale lembrar que, em um passado não tão distante, o Brasil já foi referência mundial nessa questão. Desafios que podem ser antecipados - O maior desafio é o governo atual entender a gravidade da situação e verdadeiramente atender às necessidades do povo. Sem este entendimento será muito difícil retomar os programas estruturantes com seus orçamentos e até mesmo os programas emergenciais. - Re-instituição do Conselho nacional de segurança alimentar e a retomada do funcionamento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. - Conscientizar a população sobre a situação real que o Brasil se encontra, para que, dentro das estruturas democráticas, através da eleição de novas pessoas, seja tomado um rumo distinto do atual Governo Federal e do Congresso Nacional. Leer menos

O foco do Diálogo foi explorar principalmente entre atores da sociedade civil brasileira, como garantir acesso universal à alimentação saudável e frear o aumento da insegurança alimentar e da obesidade, partindo do princípio que o acesso à alimentação saudável é um direito de todos. As temáticas dos grupos envolvem aspectos ou desafios da garantia desse acesso à alimentação saudável no cenário brasileiro atual, como as questões relacionadas ao preço da alimentação saudável versus garantia de remuneração justa aos produtores (acesso financeiro); a importância do fortal... Leer másecimento dos territórios para a o acesso (físico) à alimentação saudável; a educação e o acesso à informação acerca da alimentação saudável; as ações emergenciais de combate à insegurança alimentar; os mecanismos estruturais de combate à insegurança alimentar; a forma como deve ser dar a governança das políticas e processos de combate à insegurança alimentar, destacando os atores e agentes essenciais à boa governança; e a significação de alimentação segura (food safety) num ambiente de valorização da produção familiar e artesanal de alimentos. O foco principal do Diálogo, portanto, estava relacionado à Action Track #1, e isso foi identificado e exposto aos participantes previamente ao encontro. Leer menos

Praticamente todos os grupos destacaram o momento trágico vivido pelo Brasil, com aumento significativo da insegurança alimentar e da pobreza, e a constante redução das políticas e estruturas nacionais (federais) de combate à insegurança alimentar pelo governo federal atual, seja por sensíveis reduções orçamentárias de programas-chave no combate à fome, seja por alterações legislativas que ferem ou enfraquecem direta ou indiretamente o direito humano à alimentação - direito reconhecido no Brasil por sua Constituição Federal - seja por descaracterização das estruturas de g... Leer másovernança participativa e inclusiva no monitoramento dessas políticas públicas, tudo isso com resultados trágicos para os mecanismos estruturais de um Estado garantidor de direitos, e também para a situação socioeconômica da população brasileira. Retrocesso nas políticas de segurança alimentar e nutricional foi o ponto mais destacado. Portanto, o principal resultado foi o reconhecimento da necessidade de retomada dessas políticas públicas, no nível federal, de apoio à produção familiar, de garantia da alimentação saudável, e de apoio às vulnerabilidades; mas também: 1- Necessidade de articulação em rede e de ação conjunta e coordenada entre diversos atores da sociedade civil, gestores e pesquisadores, para desenvolvimento de ações, monitoramento e acompanhamento de resultados, e geração de dados e informações de forma transparente. Maior aproximação entre grupos de produtores e grupos de consumidores, e maior articulação entre os diversos movimentos sociais que atuam nas temáticas referentes à alimentação. 2- Garantia de condições básicas socioeconômicas: necessidade de garantir renda mínima (políticas de renda mínima ou transferência de renda) e infraestrutura básica para a população (por exemplo, acesso à água e gás de cozinha). 3- Advocacy pela reinstalação do conselho nacional de segurança alimentar e nutricional - que era um fórum de interlocução entre governo e sociedade civil no plano nacional e de controle das políticas públicas federais em temas de segurança alimentar e nutricional; um conselho no âmbito da administração federal mas com presidência e maioria de membros da sociedade civil. 4- Regulação da propaganda, do acesso e das embalagens (rotulagem) dos ultraprocessados para desincentivar o acesso a esses alimentos. 5- Ampliação dos espaços de participação popular e de articulação comunitária, principalmente no âmbito local/municipal, para que as diversas vozes dos sistemas alimentares possam ser ouvidas, principalmente dos agricultores, pescadores e extrativistas familiares e das comunidades tradicionais e indígenas - verdadeiros produtores do alimento saudável. 6- Valorização de políticas locais que busquem garantir o acesso universal ao alimento saudável, como os exemplos das cozinhas comunitárias e das escolas de gastronomia social (total ou parcialmente custeadas pelos governos locais), e da ampliação de feiras livres / mercados de rua com alimentos saudáveis. Necessidade de maior investimento em estruturas de logística e transporte de alimentos perecíveis (o que apoia a redução de custo). 7- Necessidade de informação e geração de dados com transparência e combate a fake news. Necessidade de indicadores regulares sobre estado nutricional da população, bem como de dados claros e confiáveis sobre as cadeias de produção e consumo de alimentação saudável. 8- Ações de capacitação, formação e sensibilização dos diversos atores chave e profissionais que atuam nos sistemas alimentares, mas também junto aos gestores e a população em geral, em ações que apontem para entendimento integrado e holístico do alimento e das culturas alimentares. 9- Ampliação e desenvolvimento de programas e projetos de educação alimentar com inserção das culturas alimentares indígenas e tradicionais e valorização de dietas diversificadas, que atentem para a sociobiodiversidade brasileira. 10- Garantia aos produtores familiares de acesso à terra e acesso à agua, por ações das três esferas de governos (federal, estadual e municipal), representando reforma agrária no campo e fomento à agricultura urbana nas cidades. 11- Necessidade de ampliação dos programas e ações de assistência técnica agroecológica, e de inclusão digital / acesso à internet pelos produtores, pescadores e extrativistas familiares e comunidades tradicionais. 12- Construção e disseminação de estratégias de comunicação acerca da alimentação saudável e sistemas alimentares sustentáveis, valorizando a narrativa da comida de verdade e da soberania alimentar. Campanhas e estratégias de comunicação também voltadas ao conhecimento geral sobre o direito à alimentação, sobre alimentos saudáveis e agroecológicos, e sobre o papel de produtore/as, pescadore/as, extrativistas familiares e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, caiçaras…) na segurança alimentar brasileira - destacando a relevância da mulher. 13- Necessidade do conceito de alimento seguro (food safety) incluir, na comunicação e na regulação, o não uso de agrotóxicos na produção e a ausência tanto de violência pela disputa de terra da cadeia produtiva, quanto de desmatamento. Leer menos

Alimento bom, a preço justo e acessível: comida saudável acessível ao bolso de todos/as, sem onerar o produtor. Ações urgentes e necessárias nos próximos 3 anos: Plano emergencial COVID 19 - Vacinação universal e comida no prato. O enfraquecimento de políticas públicas agravou a insegurança alimentar. A sociedade civil está dando suas respostas frente às urgências (doações de alimentos, cozinhas comunitárias) e o Estado está falhando com as ações emergenciais. Planos a médio e longo prazos - Recuperar o papel do Governo Federal no acesso à alimentação, com as polític... Leer másas públicas e processos educacionais no centro do debate, viabilizando acesso aos recursos naturais (terra e água), reforma agrária, apoio técnico para as tecnologias sociais voltadas à agricultura de base ecológica, políticas voltadas para agroecologia, preço mínimo para agricultura familiar, estruturação do transporte e logística, programa de aquisição pública de alimentos (para doação e para formação de estoques), entre outras. Fomentar a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis pelo fortalecimento da agricultura familiar. Políticas públicas com participação social - Promover as ações da sociedade civil e potencializar o debate urgente e relevante da força social, sustentadas por políticas públicas, para enfrentar as desigualdades sociais, considerando a saúde humana e promovendo o acesso à alimentação. Sociedade civil deve participar na implementação de políticas públicas municipais e nacionais. Narrativas - Apresentar narrativa que dê destaque à potência da agricultura familiar e da agroecologia frente à produção de commodities. No Brasil prevalece a força hegemônica do agronegócio da monocultura que se coloca como a salvação para a segurança alimentar, mas encerra uma contradição: o país como grande produtor de alimentos e mais da metade da população com algum grau de insegurança alimentar. Unidade na representação política - A agricultura familiar precisa aproximar os consumidores dos produtores, o elo entre essas organizações precisa se fortalecer. Os governos federal, estadual e municipal devem promover esse encurtamento da cadeia produtiva. Quem deverá implementar? Ações emergenciais na pandemia da fome - Ações populares em torno da comida, com organização suficiente para formar sistemas cooperados. A longo prazo - mudanças estruturais, políticas públicas e apoio governamental. As representações da agricultura familiar podem propor sistemas alimentares sustentáveis e promover maior diálogo com o consumidor. Na circunstância da política vigente, a sociedade civil deve mobilizar-se para a recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, visando a manutenção do conjunto de políticas públicas para fortalecimento da agricultura familiar, que estão sendo sistematicamente desmontadas; e os governos devem sustentar ações para redução das desigualdades, manutenção da saúde humana e enfrentamento da fome. Narrativas e Políticas públicas com participação social - As representações da agricultura familiar devem atuar junto às prefeituras, priorizando os sistemas locais, repensando os mecanismos de distribuição e consumo e ampliando o diálogo com os consumidores. E construir narrativa que dê destaque à viabilidade da agricultura de base ecológica para fazer frente ao discurso hegemônico do agronegócio de commodities, promovido na grande mídia e pela representação dos grandes produtores. Como avaliar o progresso? Necessidade de indicadores regulares e frequentes acerca dos impactos socioeconômicos da pandemia para acompanhamento das políticas públicas. Observatórios territoriais, construídos com a participação da sociedade civil, em escalas municipal, estadual e nacional. A alimentação é um direito e a história do próprio território e dos seus sistemas alimentares precisa ser respeitada. Desafios que podem ser antecipados Manutenção do conjunto de ações políticas existentes para o fortalecimento da agricultura familiar e dos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, que estão sendo sistematicamente desmontados. Existe uma crítica à Cúpula sobre o risco da captura privada da agenda e de cooptação pelas grandes corporações. Espera-se que a Cúpula reconheça a declaração da década da agricultura familiar. Leer menos

SIN DIVERGENCIAS IMPORTANTES A DESTACAR Mencionar que en una de las salas, al hablar de etiquetado, varios de los presentes criticaron fuertemente el sistema NutriScore, como esquema de etiquetado nutricional frontal, pero también hubo quien lo defendió, diciendo que su misión es ayudar a los consumidores para que puedan comparar alimentos, siempre, de una misma categoría. No sirve para comparar alimentos distintos (se citó la Coca-cola y aceite, por ejemplo, diciendo que el sistema NutriScore no sirve para compararlos entre sí).

El presente Diálogo Independiente ha buscado establecer una amplia visión sobre los retos y desafíos que afronta la cadena ganadero-cárnica a nivel global para seguir adaptándose a los nuevos sistemas alimentarios; todo ello para alcanzar los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), a través de una alimentación sostenible y resiliente. En el mundo globalizado actual, la forma en que se producen los alimentos evoluciona de manera constante, y del mismo modo la manera de consumirlos. Por este motivo, son muchos los factores que debemos tener presentes a la hora de adaptarnos a las nuevas... Leer más exigencias que van surgiendo. En primer lugar, se deben abordar cambios para avanzar en una producción más sostenible que contribuya a la lucha contra el cambio climático a través de medidas que permitan reducir las emisiones y la huella de carbono y de la aplicación de tecnologías que permitan disminuir el impacto en el entorno. En todo caso, para ello es necesario también partir de la situación real del sector y tener en cuenta que modelos de producción, como el europeo, han logrado grandes avances en aspectos como la sostenibilidad, el bienestar animal o la bioseguridad y se ha marcado ambiciosos retos para lograr un impacto climático neutro en las próximas décadas. El Diálogo independiente buscaba reflexionar sobre la manera más efectiva de implementar esas políticas ya en marcha e introducir nuevas medidas que faciliten la consecución de los objetivos. Por otro lado, nos encontramos en un sistema alimentario complejo formado por una gran variedad de elementos que debemos tener en cuenta -sociales, económicos, medioambientales, demandas del consumidor- mientras el sector ganadero-cárnico cumple con su servicio a la sociedad para ofrecerle un suministro de proteínas de calidad, seguras y asequibles para el conjunto de los ciudadanos, ofreciendo además una información transparente. En este sentido, también se han analizado los avances realizados en materias como innovación, seguridad alimentaria, trazabilidad o etiquetado y cómo fortalecerlas apoyándonos en las nuevas tecnologías. Asimismo, es preciso tener en cuenta el impacto de los sistemas ganadero-cárnicos en las zonas rurales tanto en aspectos sociales, económicos, de empleo y de vertebración del territorio como en la lucha contra la despoblación y la contribución a la gestión de los espacios naturales. Leer menos

1. Importancia del Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico La actividad Ganadero-Cárnica forma parte esencial e inseparable de los Sistemas Alimentarios, tanto en los países en desarrollo como en los desarrollados. El progreso económico y social conlleva una mayor demanda de alimentos de origen animal. 2. Especial responsabilidad de la Unión Europea en el apoyo de sus Sistemas Alimentarios Sostenibles La Unión Europea ya cuenta con normativas muy exigentes en materia medioambiental, así como con proyectos e iniciativas para promover Sistemas Alimentarios Sostenibles. 3. El concepto o crite... Leer másrio de “Sostenibilidad Integral” es un factor de competitividad y diferenciación La “Sostenibilidad” entendida en función de su contribución a la supervivencia del planeta, es un propósito indeclinable y una exigencia básica de cualquier actividad económica y de cualquier enfoque político y social; e implica el mantenimiento en el tiempo. 4. Importancia de la Producción Ganadero-Cárnica como instrumento básico de la Sostenibilidad del Medio Rural La Producción Ganadero-Cárnica es un pilar fundamental e insustituible del Sistema Alimentario Mundial, y además, es imprescindible como protector y conservador del Medio Rural y de los numerosos modelos de Biodiversidad y Patrimonios Naturales y Culturales y muy especialmente como freno al despoblamiento. 5. Máxima prioridad del Bienestar Animal El modelo de producción de porcino implantado en España y, en general, en la Unión Europea, es el más avanzado y exigente del mundo. La normativa europea exige condiciones de alimentación y manejo pensadas específicamente para garantizar el óptimo bienestar y trato de los animales, en las granjas, en el transporte, y en los procesos de sacrificio. 6. Eficiencia de los sistemas de producción de alimentos En todos los sistemas alimentarios sostenibles deberá buscarse la máxima eficiencia en los sistemas productivos. El sector ganadero-cárnico ha llevado a cabo un importante incremento de su eficiencia en los modelos productivos y su continuada contribución a la sostenibilidad y al bienestar animal, reciclando materias primas y sus productos, ahorrando fertilizantes procurando un bajo nivel de generación de desperdicios alimentarios, reduciendo la huella hídrica y energética, etc. 7. Los Sistemas Alimentarios Sostenibles tienen como misión básica contribuir a erradicar el hambre y la desnutrición en todo el mundo El Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico es un potente instrumento de lucha contra el hambre y la desnutrición. Los productos de origen animal, y muy especialmente la carne, son imprescindibles para alimentar a los seres humanos, especialmente desde edades muy tempranas y con ello atender sus necesidades de desarrollo físico e intelectual. 8. Importancia de una dieta y una nutrición saludable y equilibrada La producción cárnico-ganadera debe ser un instrumento decisivo para la consecución de esa nutrición equilibrada, al aportar proteínas a precio asequible y de alto valor nutricional, confirmando la relación existente entre mayor esperanza de vida y mayor consumo de proteína animal. 9. Condicionantes de un Sistema Alimentario Auténticamente Sostenible Es indudable la importancia y necesidad de que se produzcan “Alimentos Sostenibles” desde el punto de vista medioambiental; pero también que tales alimentos sean SALUDABLES, ASEQUIBLES, EQUITATIVOS Y RESILIENTES, 10. Cadenas Alimentarias Globales y Soberanía Alimentaria La globalización de los sistemas alimentarios se ha traducido en la configuración de cadenas alimentarias globales, de forma que los alimentos y las materias primas cruzan diferentes fronteras en unos y otros sentidos. El 10% de todos los intercambios internacionales corresponde a alimentos y materias primas alimentarias; y semejantes reflexiones habría que hacer en relación con la globalización de los sistemas de comercialización y distribución física. 11. Impacto socioeconómico de la Producción Ganadero-Cárnica El Sector Agroalimentario, constituye uno de los principales soportes de la economía de cualquier país; y en concreto el Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico es uno de los más importantes y potentes motores de generación de empleo y riqueza en cualquier zona mundial, con amplísima y arraigada implantación económica y social, especialmente en el Medio Rural en el que representa un instrumento especialmente importante en la lucha contra el despoblamiento. 12. Comunicación, Información y Crisis de “Reputación” de la Producción Ganadero-Cárnica Es absolutamente necesario y urgente que el Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico transmita a la sociedad la misión que cumple, su labor, su contribución a la nutrición y salud de los consumidores, y sus esfuerzos y logros en materia de medio ambiente y bienestar animal. Leer menos

1. SOSTENIBILIDAD 1.- Además de la producción de alimentos, todas las actividades humanas generan impactos (energía, transporte, etc.). En el proceso de desarrollo económico se mejoran las eficiencias en los sistemas alimentarios, pero también se intensifica el uso de recursos naturales. La introducción de indicadores de sostenibilidad es necesario a medio y largo plazo. 2.- La lucha contra el clima es una batalla global. Por ello deben establecerse umbrales de exigencia en todo el mundo. Los sistemas alimentarios deben hacer un esfuerzo para reducir sus emisiones en el conjunto de la ca... Leer másdena y mejorar la sostenibilidad de sus procesos para contribuir a la mitigación del cambio climático. 3.- La actividad ganadera forma parte esencial de los sistemas alimentarios tanto en los países en desarrollo como en los desarrollados. El desarrollo económico conduce a una mayor demanda de productos de origen animal. La tarea común de la cadena ganadero-cárnica es satisfacer esa demanda de manera eficiente y sostenible, para conseguir que los alimentos permitan el pleno desarrollo y promuevan la salud de todas las personas en todo el mundo. 4.- La actividad ganadero-cárnica es necesaria para el conjunto de la sociedad que demanda productos de origen animal. La carne, como producto fresco, no sufre prácticamente procesado. La ganadería utiliza recursos no aprovechados por el hombre y contribuye a la Economía Circular reutilizando subproductos, convirtiéndolos en proteína de alto valor biológico. 5.- La Unión Europea ha establecido exigencias medioambientales. Pero estas exigencias deben acompañarse con medidas de apoyo y ayudas financieras a la implantación de nuevas tecnologías que permitan conseguir los objetivos propuestos. 6.- Las nuevas tecnologías permiten reducir significativamente las emisiones de GEI en la producción ganadera. La eficiencia en el uso de las materias primas, la reducción de la huella hídrica, y la utilización de los subproductos que se generan en las explotaciones, como enmienda orgánica para la fertilización de suelos, junto con el empleo de energías renovables, son herramientas esenciales. El desarrollo de nuevas tecnologías, en el marco de la agricultura y la ganadería de precisión, permitirá seguir avanzando en ese objetivo. Este progreso tecnológico, unido a la concienciación del sector agroalimentario en su conjunto, garantiza el objetivo de alcanzar un impacto climático neutro antes de 2050, en consonancia con lo establecido en el Pacto Verde Europeo. 7.- La incorporación de nuevas tecnologías está facilitando la inclusión de la mujer en las explotaciones ganaderas. Además, los ganaderos y profesionales del sector agroalimentario de España son cada vez más especialistas en su trabajo y están comprometidos e involucrados en la lucha contra el Cambio Climático. 8.- La “Sostenibilidad de los Sistemas Agroalimentarios” debe analizarse y valorarse bajo un Enfoque Integral (medioambiental, social y económico). Se pusieron ejemplos de la importancia de la actividad ganadera en el mantenimiento de la población, en el desarrollo de la actividad económica en las vías rurales, la preservación de los ecosistemas y el mantenimiento de la biodiversidad. 9.- Es necesario comunicar al consumidor la forma y las condiciones de producción para que el consumidor sepa el esfuerzo que está haciendo el sector en sostenibilidad y en bienestar animal. Para lograrlo, es necesario una educación global de los consumidores en las actividades que lleva a cabo el sector en desperdicio alimentario. 10.- El Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico cumple una importante función como protector y conservador del medio rural. Es una actividad indispensable para la sostenibilidad del medio rural y que, por tanto, debe ser protegida para garantizar la conservación de los pueblos, territorios, paisajes y ecosistemas; única forma real de mantener un sistema alimentario sostenible, inclusivo, equilibrado y resiliente. Leer menos

2. BIENESTAR ANIMAL 1.- Europa es cabeza tractora de bienestar animal a nivel mundial. Esta diferenciación positiva que tenemos tanto en bienestar animal como por ejemplo en seguridad sanitaria es un ejemplo para el resto del mundo. 2.- Es indispensable el apoyo técnico y científico en la evolución, desarrollo e implantación del bienestar animal en todas las fases de la vida del animal para conseguir un óptimo estado físico y mental del animal en relación con las condiciones de vida (tal como dice la definición de la OIE). 3.- La figura del veterinario es clave, tanto desde el punto d... Leer máse vista de transmisor del conocimiento generado por los científicos, como para promover, convencer, ayudar y trabajar con el ganadero para implementar el bienestar animal. 4.- Los sellos de bienestar animal son una gran herramienta para mostrar al consumidor los avances en materias de bienestar animal y el trato de los animales. Los referenciales de bienestar animal deben ser potenciados para conseguir una total implementación en el sector, no solo a nivel de grandes ganaderos, sino también en medianos y pequeños productores. Los estándares o sellos de calidad de bienestar animal tienen que ser armonizados y homogéneos, como mínimo entre los diferentes Estados miembros de la UE; que es el modelo de producción más exigente del mundo. 5.- Hay una presión creciente por parte del consumidor que se materializa a lo largo de la cadena y es necesario dar respuesta al mismo. La respuesta tiene que estar basada en la ciencia, conocimiento científico del animal: comportamiento fisiológico y estado mental y, además, la respuesta debe igualmente estar conducida con mostrar y enseñar lo que es el bienestar real a nivel de granja. 6.- Hay que integrar dentro de la sostenibilidad de los sistemas alimentarios globales, el concepto de bienestar animal y definir unos estándares mínimos armonizados. Leer menos

3. NUTRICIÓN Y DIETAS SOSTENIBLES 1.- Los sistemas alimentarios mundiales son instrumentos de lucha contra el hambre y la desnutrición severa en el mundo, y por ello se considera que carecería de sentido o justificación sustituir total o parcialmente sistemas alimentarios, como el ganadero-cárnico, de amplísima implantación mundial y máxima y contrastada capacidad como suministrador de alimentos abundantes de alto potencial nutricional y seguros. 2.- En cuanto al punto de vista nutricional, los alimentos de origen animal son una fuente muy rica, única en algunos casos, en varios micro... Leer másnutrientes (esenciales) y compuestos bioactivos y su restricción puede derivar en problemas de salud sin una suplementación pautada y constante. No se encuentra sentido al hecho de tratar de sustituir, total o parcialmente, las proteínas de origen animal por proteínas alternativas como son las sintéticas artificiales que se obtienen en laboratorio, cuyo potencial alimentario o nutricional real se desconoce, y cuya capacidad de contribuir a resolver el grave problema de hambre y desnutrición en el mundo es tan desconocida como improbable. 3.- La carne y los derivados cárnicos caben en una alimentación equilibrada junto a otros alimentos, y no puede prescindirse de ellos por sus propiedades nutricionales, partiendo de un consumo responsable., Somos omnívoros, y se ha recordado la importancia de la carne en el desarrollo infantil y en la calidad de la alimentación 4.- Debemos poner en valor la Dieta mediterránea como garantía de alimentación y nutrición equilibrada, basada en la combinación y consumo racional de alimentos vegetales, animales, naturales y de proximidad. 5.- La opinión de la ciencia tiene que valer. Existen numerosas evidencias científicas que avalan la necesidad de los nutrientes de la carne para una alimentación adecuada y un correcto desarrollo y estado de salud. 6.- Preocupación por los mensajes sin base científica, y las fake news, que distorsionan las dietas y desincentivan el consumo de carne. Y frente a esto se necesita, muy importante, educación y formación. Y también una adecuada información y menos noticias falsas. 7.- Resulta imprescindible conectar con el público especialmente joven para transmitir con veracidad y de forma transparente información de la cadena ganadero-cárnica y que en consecuencia puedan tomar decisiones, con suficiente conocimiento. 8.- El desperdicio alimentario supone un grave problema para el desarrollo de los Sistemas Alimentarios. Por ello, sigue siendo necesaria una educación global del consumidor en este sentido. 9.- Se destaca la adaptación y resiliencia del sector agroalimentario y ganadero a lo largo de toda la cadena durante los difíciles momentos de la pandemia del covid-19, poniendo énfasis en el mantenimiento de la cadena de suministro. 10.- Para cumplir los objetivos ODS de la ONU, los Sistema Alimentarios deberán ser capaces de aportar, en cantidades suficientes para abastecer a toda la población mundial, alimentos SOSTENIBLES, SALUDABLES, ASEQUIBLES Y RESILIENTES; y deben garantizar y certificar un óptimo “Bienestar Animal”. Leer menos

4. IMPACTO ECONÓMICO Y SOCIAL DE LA ACTIVIDAD GANADERA 1- El Sector Agroalimentario en general constituye uno de los principales soportes y motores de la generación de empleo y riqueza en el mundo. 2.- El Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico, es uno de los más importantes y potentes motores de generación de riqueza y empleo en la mayoría de los países. Genera mundialmente muchos cientos de millones de empleos, con creciente incorporación de jóvenes y empleo femenino. 3.- Según recientes informes de la FAO, ante el fuerte incremento de la población mundial y la creciente concentraci�... Leer más�n de la riqueza, se ha intensificado la desigualdad y la pobreza en el mundo, ligado a las dificultades de generación de empleo en numerosos países; lo cual contradice los “Objetivos de Desarrollo Sostenible” 4.- El Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico tiene una fuerte implantación en las zonas rurales. La lucha contra la despoblación no sería posible sin la actividad agrícola y ganadera. 5.- El sector porcino es un motor económico de la España despoblada. Más del 43% de sus granjas y del 40% de su empleo se sitúan en municipios de menos de 5.000 habitantes, lo que favorece la permanencia de jóvenes y familias en núcleos rurales, evitando la despoblación. 6.- Ninguna sociedad es sostenible si se abandonan sus tierras o sus pueblos, si no se genera empleo en las zonas rurales si no se gestiona el territorio de forma adecuada, y sin soberanía alimentaria. Es decir, que sin agricultores y ganaderos no hay modelo sostenible. 7. España aún tiene gran potencial de crecimiento en ganadería, y debe hacerlo de forma sostenible. 8.- El Sistema Alimentario Ganadero-Cárnico induce y genera inversiones y oportunidades de empleo en otros sectores relacionados: transporte, comercio, suministro de piensos, e insumos, servicios veterinarios, construcción, energía y telecomunicaciones, tecnología e investigación, comunicación, gestión de las administraciones, etc. 9.- El beneficio medioambiental, social y económico de la actividad cárnico-ganadera es vital para las zonas rurales. Permite gestionar una amplia cantidad de territorio sin coste alguno para los ciudadanos; vertebra el territorio al fijar población en pequeños núcleos; conserva patrimonios naturales y culturales, ofrece futuro a cientos de miles de familias en pequeños núcleos rurales, y contribuye a la lucha contra incendios, a la diversidad genética y genera riqueza que permite sufragar infraestructuras básicas en las zonas rurales. También contribuye a la absorción de CO2, al incremento de la biodiversidad, a la economía circular y a la reutilización de residuos y subproductos. 10.Hay que trabajar para reducir la distancia entre mundo rural y urbano. Asistimos a un cambio generacional importante y muchos sectores de la población no conocen bien cómo se trabaja en el sector agrario y ganadero, lo que puede generar rechazo a la actividad ganadera. Es imprescindible comunicar de forma efectiva la labor del sector ganadero cárnico y su aportación a la sociedad. 11. Todas las actividades humanas, tienen impactos positivos y negativos. En la actividad ganadera, además de los evidentes impactos positivos, se debe seguir trabajando para minimizar los negativos (purines-olores, emisiones GEI, etc). Ya se han hecho enormes avances en ello. Las próximas normativas (RD Ordenación del territorio, estrategia de la Granja a la Mesa) fijarán los estándares. El sector porcino está preparado para afrontar esos retos, y cumplir con impacto climático neutro en 2050. Leer menos

5. COMUNICACIÓN 1.- El sector ganadero-cárnico se enfrenta a continuas crisis de reputación. Intensificar la comunicación proactiva y en positivo es un reto que el sector debe afrontar de forma prioritaria. El sector debe transmitir a la sociedad la labor que realiza en materias como cuidado del medio ambiente, bienestar animal o innovación, entre otros. 2.- Es imprescindible que el ciudadano tenga un suficiente conocimiento de las aportaciones reales de los Sistemas Alimentarios y los verdaderos atributos y valores de los alimentos más allá de mitos, propagandas interesadas o falsos me... Leer másnsajes; por ello se debe potenciar la información y comunicación veraz, completa y actualizada puesta a disposición de los consumidores y de la sociedad en general. 3.- Por su propia naturaleza, el sector porcino -el agroganadero en general- ejerce principalmente su actividad en el ámbito rural, y eso ha supuesto una barrera geográfica en su relación con los líderes de opinión nacionales y con los medios de comunicación, que se concentran en grandes núcleos de población. Esa falta de comunicación hacia la sociedad urbana ha dado lugar a un desconocimiento de la actividad ganadera y de las ventajas del consumo de proteínas animales y abonado el terreno a ‘relatos’ de colectivos contrarios al consumo de carne que critican injustificadamente y con infundada dureza tanto la actividad como al producto. 4.- La comunicación tiene sus propias reglas y el sector ganadero-cárnico debe conocerlas a fondo Se debe conocer y escuchar a los ciudadanos, elaborar mensajes atractivos para difundir sus valores positivos, adaptarse a los formatos y momentos más adecuados para cada uno de sus públicos y medir el impacto de sus acciones comunicativas para introducir mejoras. 5.- Las nuevas tecnologías de la información abren inmensas oportunidades para que el sector ganadero-cárnico difunda su labor real y todo lo que aporta a la sociedad; pero a la vez estos nuevos canales facilitan la rápida propagación de fake news, falsos mitos o desinformación interesada contra lo que hay que luchar utilizando adecuadas herramientas de información y comunicación que permitan generar un correcto y completo conocimiento del sector ganadero-cárnico y de sus productos. 6.- Es muy importante para el propio sector poder ofrecer información veraz y contrastada sobre todo aquello que afecte a la cadena ganadero-cárnica y que contribuya a dar a conocer su realidad a la sociedad y establecer un diálogo constante con los ciudadanos. 7.- Es importante dar visibilidad y reconocimiento a los agricultores ganaderos y operadores industrializadores y comercializadores, puesto que son los principales soportes y gestores de la sostenibilidad de los sistemas agroalimentarios. 8.- Hay que exigir que al sector agroalimentario y a las zonas rurales se les mida públicamente con la misma exigencia que a otros sectores ligados a la sociedad urbanita. Gestionando la mayor parte del territorio y procurando alimentos se critican mucho más las emisiones o el uso del agua de una granja o una explotación agrícola que las de las obras de infraestructuras de grandes ciudades o el tráfico aéreo relacionado con el turismo o los negocios. 9.- En definitiva, es imprescindible contar con potentes mecanismos de INFORMACIÓN Y COMUNICACIÓN DEL SISTEMA ALIMENTARIO GANADERO-CÁRNICO que garanticen un óptimo conocimiento y valoración por la sociedad de los atributos y aportaciones de dicho sistema, en cuanto a nutrición, salud, impacto socioeconómico, contribución al medio rural y sostenibilidad medioambiental. Leer menos

Despite a broad conversation spanning the breadth of the supply chain, key themes resurfaced in each session: 1. Producer incentives for environmental practices: Participants noted a link between environmental practices and a producers’ economic well-being. While the argument of ‘doing what is right’ is strong and resonates with many producers, a sustainable solution is one that compensates producers for their environmental endeavors. Compensation ensures that producers remain competitive, and thus able to stay in business and continue doing (and improving) on best management practices. ... Leer más“Greatest challenge for conservation groups is loss of habitat which is driven by economics. Best way to conserve grasslands is ensuring that livestock industry and those using these lands remain profitable.” 2. The importance of collaboration: Collaboration was identified as key to achieving environmental outcomes. Collaboration includes between industries, between academia and producers, different stakeholders and across supply-chains. Whatever environmental initiative, framework or metric proposed, it will be more successful where it is created in collaboration with various interest groups. 3. No one-size-fits-all solution: Participants balked at the notion that there is any one silver-bullet to ‘improving the food system’. The food system is too complex to have broad global policy recommendations. Regional differences must be taken into account when recommending environmental best-practices. There is the recognition that best-practices may even differ from farm to farm, let alone from country to country. “Livestock markets contribute to the overall system; removing one part of the system will have unintended consequences, and making sweeping global dietary or food production recommendations doesn’t account for the variety of situations, challenges/realities in different areas” 4. The role of government: There is a strong role for government in creating policy that enables sustainable production and consumption however any such policy must be created with a ‘food-systems’ lens to avoid inadvertent net-negative outcomes. Such as, for example, the proposed Canadian greenhouse gas offset credit system and its potential to drive unintentional native grasslands conversion. Governments can play a key role in research for cross-cutting environmental information (i.e. valuation of ecosystem goods and services as one example) which the private sector can then use for benchmarking. Flowing therefrom, governments can provide assistance with respect to research & technology transfer and ensuring producers are correctly incentivized to adopt beneficial practices. 5. Diversity is imperative to building resiliency: Attendees noted that there are many benefits to integrating different systems, and indeed, integrated systems are more resilient ones. By integrating field and livestock production, one operations’ waste becomes another operations’ nutrients. Croplands which incorporate a livestock component are more drought tolerant than lands which do not. “By using sheep, the sector helps create a biodiverse environment and reduce amount of GHGs generated vs mechanical grazing of vegetation. Sheep and goats are an effective tool against invasive species. When sheep graze orchards or vineyards the fruit is healthier and there is reduced pesticide usage. Benefits of livestock production like these need to be considered.” 6. Education of consumers: Participants alluded to the importance of consumers several times. This was in the context of the perceived divide between consumers and production practices as well as the challenges of conveying complex environmental initiatives to the consumer. Consumers were identified as imperative to ensuring ‘sustainable consumption’ because consumers drive market trends and are the buyers of the product. Game Changing solution? (Please note, more detail is included in the attached report) The Canadian Roundtable for Sustainable Beef (CRSB) was mentioned as an example or embodiment of the key themes several times. The CRSB is an initiative that embraces complexity, fosters stakeholder involvement and collaboration to identify solutions. As all of these elements are required to advance the food system, CCA and NCC propose the framework upon which the CRSB rests as the “game-changing solution” sought by the UN Food Summit process. One of the focuses for Action Track 2 is the reduction of food waste and in achieving this objective, grazing livestock are a natural fit. Ruminants turn products that are inedible by humans into a nutrient-dense protein option. Leer menos

During Session 1, participants examined the beginning of the supply chain, with the production perspective. The plenary consisted of experts who discussed how grazing practices interact with the landscape and biodiversity and the producers who are employing these practices. In the breakouts, participants were questioned as to the importance of sustainability metrics, the role of government and policy in fostering environmental outcomes, the need for collaboration, and addressing trade-offs. Of note, participants flagged that not all sustainable opportunities require trade-offs (i.e. food waste... Leer más) but where trade-offs exist, there is a role for government in reducing them by ensuring policies are created through a holistic ‘food-system’ lens. The role of government is also critical in the ongoing research and information transfer that is needed to develop and disseminate sustainability metrics and benchmarks. A wide range of suggestions were provided in response to what the grazing livestock industry should be measuring to achieve a sustainable food system including: biodiversity (both above and below ground), water, emissions and nutritional benefit of the end product. Leer menos